http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=juiz-diminui-crimes-cometidos-por-menores-no-interior-de-sp-04020D9A3660D8A14326&tagIds=1793&orderBy=mais-recentes&edFilter=editorial&time=all
Não encontrei link no youtube, então clique e assista antes de ler.
Vamos aos fatos: Sim o método é antiquado. Mas vamos à metáfora. Você é destro e está apertando parafusos com a mão direita. Em algum momento, sentirá algum cansaço e, instintivamente, tentará usar a esquerda. Não dá certo. Você:
a) Insiste em usar a mão esquerda, porque ela é melhor.
b) Insiste em usar a mão esquerda, faz um torniquete pra enfraquecê-la mais ainda e depois diz que a culpa é da mão, como se ela não fizesse parte do corpo governado pelo cérebro.
c) Se desespera, faz birra e chora.
d) Volta a usar a direita.
Se você for muito burro, ai vai uma dica: a resposta certa aparece três vezes na sigla "DDD". A resposta "B" é ridícula e absurda. Mas é a resposta que os nossos gestores educacionais escolheram. Mulas? Não! Muito espertos. Eu volto aqui dia desses e explico.
Embora a questão seja mais profunda, eis algumas considerações rasas como um pires.
Regra é regra e a regra é clara. O pai que não se responsabiliza pela educação do filho está errado. Esse papo de "eu não posso com ele" deveria dar cadeia por abandono intelectual. Tá na lei, porra!
Mas então, por que a lei não é cumprida? Eu vejo um motivo: a preguiça justificada.
O tal juiz é da magnífica cidade de Fernandópolis. Não tenho absolutamente nada contra a cidade ou contra qualquer um de seus doze habitantes. Só que as cidades onde o problema é maior, tendem a ser grandes também. Imaginem a demanda do conselho tutelar paulistano. Dos juízes da infância de Santos. São grandezas de outra magnitude (ui). Aí, o atendimento é meia boca mesmo. Isso quando o atendimento é, porque, muitas vezes, não é. Como não da pra atender todo mundo, as vezes a escolha é não atender ninguém! Isso é justiça na preguiça! Como eu venho dizendo: O problema da educação já estaria resolvido se fosse da educação, e não estrutural. Salve-se quem puder!
Mas existem aqueles que escolheram a "C". É divertido, porque estes são os que ainda vêem luz no fim do túnel, mas como essa luz é fruto da imaginação deles e não existe de fato, eles reclamam. Não sabem pra onde ir, mas não aceitam que se retorne ao passado que, capenga, funcionava. Dizem de quem pensa: são reacionários! Não comem no MacDonalds pra não financiar o capitalismo! AH! CALA A BOCA, MULA!
Mas o maior erro é cometido por todos, vaza pelas portas e janelas, toda vez que professores e gestores se encontram pra planejar, discutir, comer rosquinhas ou dançar frevo. Nesses momentos, todos, sem acreditar, sabendo do erro, escolhem a resposta "A". Ficam todos esperando o primeiro falar contra. Com alívio e com medo. Alivio viria de, enfim, enfrentar a verdade. Medo da perseguição, da discussão, da falta do bônus, de serem chamados de reacionários. Ficam todos quietos, mas em suas mentes, sublime, paira, como uma canção de ninar em uma noite de inverno: AH! CALA A BOCA, MULA!
domingo, 19 de maio de 2013
quinta-feira, 16 de maio de 2013
O barco furado (ou "A educação serve pra nada" Parte II)
"Pode ser que o modelo educacional tradicional e arcaico seja falho, porém acho que o liberalismo (a parte social) tende a ser confundido com libertinagem, levando a um caos que apenas distorce os parâmetros básicos de comportamento e aprendizagem.
Creio que o ÚNICO caminho para um aprendizado literal é a retidão e disciplina.
O comportamento humano exige repetições para aprender algo e parâmetros para comportamento social. Por isso os orientais se sobressaem em muitos aspectos, possuem uma retidão irrepreensível e valores que há muito (se já tivemos isso nesse país-prisão) não são sequer citados, como honra, família e etc.
Aqui, simplificam os conceitos para controle geral, nivelam por baixo e os distorcem sob a desculpa de que "o mundo está mudando, temos de mudar com ele". A educação era melhor na Ditadura, por pior que possa ter sido"
_____________________________x_____________________________
Eu poderia ter continuado a discussão pelos comentários, mas os pontos a se discutir são tantos que não seria o suficiente. Apesar de que, na verdade, nada aqui passará de bobagem.
_____________________________x_____________________________
Parte I - Japão
A revolução educacional japonesa ocorreu na era Meiji. A história a seguir é um resumo fidedigno dos acontecimentos. Ao menos a conclusão é.
O Imperador Japonês João Meiji estava entediado. E quando ele ficava entediado, ele gostava de fazer a única coisa que dava pra fazer naquele país minusculo: pescar. Ele então fechou o seu projeto (algo sobre colocar carpete no país todo. Ia ficar meio caro, uns 200 reais, mas o problema é que ia molhar a borda toda), pegou sua vara, umas minhocas, a bicicleta e foi para o outo lado do país. À beira do oceano, duas horas e meia dizia de carpas depois, avistou ao longe uma embarcação um tanto inusitada. Ela tinha uma bandeira com listras e estrelas, estava forrado de canhões, mas o mais estranho era o seu formato: Parecia um pênis ereto. Aproximando-se, desceram da piroca oceânica alguns homens com um papel, e estes se dirigiram ao imperador e leram o documento, que dizia o seguinte:
Art. 1 - O bátima é viado
Art. 2 - O Japão está convocado para uma suruba.
§ 1 - Só haverá uma fêmea na suruba.
§ 2 - O Japão fará o papel de fêmea na suruba.
Naquele momento João Meiji tirou da necessidade um objetivo: Seria violado, mas seguiria os passos de seus torturadores. Os imitaria totalmente, e, quem sabe, seria convidado para a próxima, em condições mais favoráveis. Investiu fortemente nesse intento, comprou armas melhores, importou silicone e colocou os roceiros para estudar. Foi tão bem sucedido que conseguiu até se vingar do Czar russo, único a não telefonar após o multi coito.
Sabe como isso foi feito? Fácil. A população do Japão já estava acostumada a obedecer os seus líderes. Sei lá o motivo. Talvez seja biológico, talvez cultural. Mas a cultura da obediência PRECEDIA e foi a CAUSADORA do sucesso educacional japonês. A questão é que só houve educação porque ANTES já existia retidão e disciplina. Fica aí o paradoxo: só se ensina com retidão e disciplina, mas como se ensina retidão e disciplina? Em resumo, por melhor (?????????) que tenha sido, a educação da ditadura não ensinou a retidão e a disciplina. No máximo, controlou momentaneamente através da violência (Sou contra a violência, que fique claro), mas, quando olhava para o outro lado a putaria continuava. Porque estamos no país da putaria. Se o Japão tem um motivo para ser uma potência hoje, talvez ele se deva menos à educação e mais à capacidade do povo de obedecer. Muito provavelmente, por conta desta característica, o Japão também seja um dos países mais tristes do mundo.
_____________________________x_____________________________
Parte II - Indo a lugar nenhum
A educação está cercada de mitos. Neste sentido, ela se aproxima mais da religião do que a razão que ela ostenta permitiria. Vejamos: Qual é o único caminho para a verdade? Para um futuro distante e perfeito? É claro que é Deus!
Vamos seguir, ainda que de longe, os caminhos da educação formal: Surgiu num contexto de fortalecimento do estado nacional europeu e para este fim. Olhe o currículo: Fale sua língua materna (ou a língua que o governo diz ser a materna), Conheça o espaço físico de sua nação. Saiba quem são os heróis do passado de sua nação (que não existia a cinco minutos)... Tudo construído com base no interesse de criar um povo para os governantes governarem.
Chegamos então à um momento onde os governantes entenderam que, na realidade, não precisavam de um povo para governar. Em momentos adversos, bastava jogar uma bola, baixar a porrada ou outro método cheio de criatividade. Tantas opções!
Mas, na mesma medida em que um povo era um incomodo, ele era uma mal necessário. Pelo menos ele produzia dinheiro. Entra ai no currículo a preparação pra esses vagabundos conseguirem trabalhar em qualquer coisa que não fosse a roça: O acesso ao conhecimento científico, o domínio da matemática...
Mas, nessa meiota, ali, num canto escuro onde alguém tinha acabado do se masturbar do século XIX, alguém teve a revelação. Uns dizem que foi um anjo, outros que foram os lobisomens. Eu estava longe e ninguém pode provar nada. Surgiu a ideia do que o messias do mundo era a educação. Lógico que, pra quem importa, essa ideia se manteve na posição ridícula que lhe era de direito. Mas teve uma galera que acreditou, e, aparentemente era útil manter as aparências. E a ideia foi ficando mais forte, embora ninguém conseguisse dizer exatamente como uma coisa se ligava a outra. De que forma a análise sintática salvaria o país? Responda sem gaguejar.
Voltamos ao conteúdo. Falarei sobretudo da escola pública. Hoje, saber essas merdas é desnecessário para uma grande maioria. Um robô faz o serviço de dez peões. Meia duzia de técnicos (leia-se pessoa treinada em uma função básica (ciborgue)) e a fábrica vai de vento em popa. Melhor de tudo se os técnicos não pensarem muito. Proponho aqui um desafio: quem, caralhos, usa mais de 30% do que aprendeu na escola básica (em especial a segunda etapa do ensino fundamental e o ensino médio) na profissão que escolheu?
Mas o conhecimento deveria bastar por si. Deveríamos, talvez, estudar para não sermos mulas, e não para se encaixar no projeto político do momento. E isso passa, necessariamente, por não seguir o modelo imposto. Fechem as escolas! Matem os professores!
Sorte minha que ninguém vai ler isso aqui!
Creio que o ÚNICO caminho para um aprendizado literal é a retidão e disciplina.
O comportamento humano exige repetições para aprender algo e parâmetros para comportamento social. Por isso os orientais se sobressaem em muitos aspectos, possuem uma retidão irrepreensível e valores que há muito (se já tivemos isso nesse país-prisão) não são sequer citados, como honra, família e etc.
Aqui, simplificam os conceitos para controle geral, nivelam por baixo e os distorcem sob a desculpa de que "o mundo está mudando, temos de mudar com ele". A educação era melhor na Ditadura, por pior que possa ter sido"
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Eu poderia ter continuado a discussão pelos comentários, mas os pontos a se discutir são tantos que não seria o suficiente. Apesar de que, na verdade, nada aqui passará de bobagem.
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Parte I - Japão
A revolução educacional japonesa ocorreu na era Meiji. A história a seguir é um resumo fidedigno dos acontecimentos. Ao menos a conclusão é.
O Imperador Japonês João Meiji estava entediado. E quando ele ficava entediado, ele gostava de fazer a única coisa que dava pra fazer naquele país minusculo: pescar. Ele então fechou o seu projeto (algo sobre colocar carpete no país todo. Ia ficar meio caro, uns 200 reais, mas o problema é que ia molhar a borda toda), pegou sua vara, umas minhocas, a bicicleta e foi para o outo lado do país. À beira do oceano, duas horas e meia dizia de carpas depois, avistou ao longe uma embarcação um tanto inusitada. Ela tinha uma bandeira com listras e estrelas, estava forrado de canhões, mas o mais estranho era o seu formato: Parecia um pênis ereto. Aproximando-se, desceram da piroca oceânica alguns homens com um papel, e estes se dirigiram ao imperador e leram o documento, que dizia o seguinte:
Art. 1 - O bátima é viado
Art. 2 - O Japão está convocado para uma suruba.
§ 1 - Só haverá uma fêmea na suruba.
§ 2 - O Japão fará o papel de fêmea na suruba.
Naquele momento João Meiji tirou da necessidade um objetivo: Seria violado, mas seguiria os passos de seus torturadores. Os imitaria totalmente, e, quem sabe, seria convidado para a próxima, em condições mais favoráveis. Investiu fortemente nesse intento, comprou armas melhores, importou silicone e colocou os roceiros para estudar. Foi tão bem sucedido que conseguiu até se vingar do Czar russo, único a não telefonar após o multi coito.
Sabe como isso foi feito? Fácil. A população do Japão já estava acostumada a obedecer os seus líderes. Sei lá o motivo. Talvez seja biológico, talvez cultural. Mas a cultura da obediência PRECEDIA e foi a CAUSADORA do sucesso educacional japonês. A questão é que só houve educação porque ANTES já existia retidão e disciplina. Fica aí o paradoxo: só se ensina com retidão e disciplina, mas como se ensina retidão e disciplina? Em resumo, por melhor (?????????) que tenha sido, a educação da ditadura não ensinou a retidão e a disciplina. No máximo, controlou momentaneamente através da violência (Sou contra a violência, que fique claro), mas, quando olhava para o outro lado a putaria continuava. Porque estamos no país da putaria. Se o Japão tem um motivo para ser uma potência hoje, talvez ele se deva menos à educação e mais à capacidade do povo de obedecer. Muito provavelmente, por conta desta característica, o Japão também seja um dos países mais tristes do mundo.
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Parte II - Indo a lugar nenhum
A educação está cercada de mitos. Neste sentido, ela se aproxima mais da religião do que a razão que ela ostenta permitiria. Vejamos: Qual é o único caminho para a verdade? Para um futuro distante e perfeito? É claro que é Deus!
Vamos seguir, ainda que de longe, os caminhos da educação formal: Surgiu num contexto de fortalecimento do estado nacional europeu e para este fim. Olhe o currículo: Fale sua língua materna (ou a língua que o governo diz ser a materna), Conheça o espaço físico de sua nação. Saiba quem são os heróis do passado de sua nação (que não existia a cinco minutos)... Tudo construído com base no interesse de criar um povo para os governantes governarem.
Chegamos então à um momento onde os governantes entenderam que, na realidade, não precisavam de um povo para governar. Em momentos adversos, bastava jogar uma bola, baixar a porrada ou outro método cheio de criatividade. Tantas opções!
Mas, na mesma medida em que um povo era um incomodo, ele era uma mal necessário. Pelo menos ele produzia dinheiro. Entra ai no currículo a preparação pra esses vagabundos conseguirem trabalhar em qualquer coisa que não fosse a roça: O acesso ao conhecimento científico, o domínio da matemática...
Mas, nessa meiota, ali, num canto escuro onde alguém tinha acabado do se masturbar do século XIX, alguém teve a revelação. Uns dizem que foi um anjo, outros que foram os lobisomens. Eu estava longe e ninguém pode provar nada. Surgiu a ideia do que o messias do mundo era a educação. Lógico que, pra quem importa, essa ideia se manteve na posição ridícula que lhe era de direito. Mas teve uma galera que acreditou, e, aparentemente era útil manter as aparências. E a ideia foi ficando mais forte, embora ninguém conseguisse dizer exatamente como uma coisa se ligava a outra. De que forma a análise sintática salvaria o país? Responda sem gaguejar.
Voltamos ao conteúdo. Falarei sobretudo da escola pública. Hoje, saber essas merdas é desnecessário para uma grande maioria. Um robô faz o serviço de dez peões. Meia duzia de técnicos (leia-se pessoa treinada em uma função básica (ciborgue)) e a fábrica vai de vento em popa. Melhor de tudo se os técnicos não pensarem muito. Proponho aqui um desafio: quem, caralhos, usa mais de 30% do que aprendeu na escola básica (em especial a segunda etapa do ensino fundamental e o ensino médio) na profissão que escolheu?
Mas o conhecimento deveria bastar por si. Deveríamos, talvez, estudar para não sermos mulas, e não para se encaixar no projeto político do momento. E isso passa, necessariamente, por não seguir o modelo imposto. Fechem as escolas! Matem os professores!
Sorte minha que ninguém vai ler isso aqui!
terça-feira, 14 de maio de 2013
Síndrome do pequeno poder (ou "a educação serve pra nada", parte I)
Vivemos no país do jeitinho. Essa é uma cultura escrota de um país escroto. Vou explicar a minha definição completa da sentença. Nosso país escroto é escroto e injusto. Aqui, ao contrário do primeiro mundo, a vida não é fácil pra ninguém. Game over é game over e não tem continue. Nos EUA, por exemplo, nego chega atrasado no trabalho e é mandado embora. Depois de várias dessas, ele vai pro emprego mais escroto conhecido por lá: caixa do MacDonalds.
Só que lá, no primeiro mundo, o caixa escroto do MacDonalds ganha o equivalente a 2000 reais por mês. MAIS DO QUE O PORRA DO PROFESSOR QUE VOS FALA!
Aqui não. Não dá pra maioria pagar uma multa de trânsito sem comprometer em algum nível a renda familiar. Aí, compensa mais molhar a mão do guarda. Uma lição que o brasileiro aprende desde pequeno é "em chuva de piroca, pega a menor e senta". E isso se aplica a tudo. É a política do mal menor. Do menor esforço. Gasta-se maior tempo pensando na desculpa a ser dada do que tentando fazer a coisa certa.
Aí entra a educação, que, no meu caso, importa
Como educar nossas criancinhas frente a esta característica? Como professor na área das ciências humanas, basicamente, minha missão seria formar o lado cidadão dos seres humanos sentados serial e logicamente na minha frente durante três horas e vinte minutos (quatro horas-aula) semanais (mas essa escrotidão é outro tema). A resposta fácil é senso comum: "Se você quer mudar a sociedade você tem que mudar as pessoas e a educação é a ferramenta para isso". Deixe-me contar uma coisa, campeão: A educação formal é um barco furado indo pra lugar nenhum. Ela está engessada em um modelo do século XIX e, apesar das constantes reformas, vale mais a pena derrubar tudo e construir novamente (mas essa escrotidão é outra discussão). Enfim, o professor pode fazer pouco nesse sentido, e este pouco, segundo meus vastos e completos conhecimentos sobre psicopedagogia e neurociência (com valor nulo que tende ao negativo) e minha curta experiência, vem mais da convivência professor-escola-aluno do que de algum conteúdo apresentado. Como exemplo, é fácil mostrar como a história do negro no Brasil é marcada por concepções e atitudes erradas e injustas, mas para a criança entender que racismo é errado, funciona melhor dizer isso pra ela no intervalo, comendo um lanchinho. O exemplo, as interações sociais, vencem facilmente a aula.
E, se na aula explicamos ética, no social explicamos a vida como ela é. Tudo é permitido, desde que você não seja pego. Citando um aluno: Ética? hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha
Só que lá, no primeiro mundo, o caixa escroto do MacDonalds ganha o equivalente a 2000 reais por mês. MAIS DO QUE O PORRA DO PROFESSOR QUE VOS FALA!
Aqui não. Não dá pra maioria pagar uma multa de trânsito sem comprometer em algum nível a renda familiar. Aí, compensa mais molhar a mão do guarda. Uma lição que o brasileiro aprende desde pequeno é "em chuva de piroca, pega a menor e senta". E isso se aplica a tudo. É a política do mal menor. Do menor esforço. Gasta-se maior tempo pensando na desculpa a ser dada do que tentando fazer a coisa certa.
Aí entra a educação, que, no meu caso, importa
Como educar nossas criancinhas frente a esta característica? Como professor na área das ciências humanas, basicamente, minha missão seria formar o lado cidadão dos seres humanos sentados serial e logicamente na minha frente durante três horas e vinte minutos (quatro horas-aula) semanais (mas essa escrotidão é outro tema). A resposta fácil é senso comum: "Se você quer mudar a sociedade você tem que mudar as pessoas e a educação é a ferramenta para isso". Deixe-me contar uma coisa, campeão: A educação formal é um barco furado indo pra lugar nenhum. Ela está engessada em um modelo do século XIX e, apesar das constantes reformas, vale mais a pena derrubar tudo e construir novamente (mas essa escrotidão é outra discussão). Enfim, o professor pode fazer pouco nesse sentido, e este pouco, segundo meus vastos e completos conhecimentos sobre psicopedagogia e neurociência (com valor nulo que tende ao negativo) e minha curta experiência, vem mais da convivência professor-escola-aluno do que de algum conteúdo apresentado. Como exemplo, é fácil mostrar como a história do negro no Brasil é marcada por concepções e atitudes erradas e injustas, mas para a criança entender que racismo é errado, funciona melhor dizer isso pra ela no intervalo, comendo um lanchinho. O exemplo, as interações sociais, vencem facilmente a aula.
E, se na aula explicamos ética, no social explicamos a vida como ela é. Tudo é permitido, desde que você não seja pego. Citando um aluno: Ética? hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha
Pra que isso!?
A internet ainda é um local de livre expressão e, mais importante, não tem sequestro. Posso concluir então que você entrou aqui por livre e espontânea vontade, ou por engano, que dá quase na mesma. Enfim, vamos ao que interessa:
ISSO AQUI É PRA SER UMA PRIVADA. Mas uma privada limpinha. Aqui, irei defecar os sapos que eu engulo diariamente. Esperem palavrões como formas de expressão corriqueiras. Se não quiserem ler palavrões, acessem a versão boca limpa aqui
ISSO AQUI É PRA SER INTELIGENTE. Não de forma acadêmica, mas mulas serão denunciadas.
ISSO AQUI É PRA SER UM ESPAÇO DE DISCUSSÃO. Provavelmente falharei miseravelmente neste intento, já que ninguém vai ler, mas ideias opostas serão bem vindas.
Por fim, o nome do blog se deve à profissão de quem vos escreve. Eu sou professor.
ISSO AQUI É PRA SER UMA PRIVADA. Mas uma privada limpinha. Aqui, irei defecar os sapos que eu engulo diariamente. Esperem palavrões como formas de expressão corriqueiras. Se não quiserem ler palavrões, acessem a versão boca limpa aqui
ISSO AQUI É PRA SER INTELIGENTE. Não de forma acadêmica, mas mulas serão denunciadas.
ISSO AQUI É PRA SER UM ESPAÇO DE DISCUSSÃO. Provavelmente falharei miseravelmente neste intento, já que ninguém vai ler, mas ideias opostas serão bem vindas.
Por fim, o nome do blog se deve à profissão de quem vos escreve. Eu sou professor.
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